Mulheres Indígenas

Indígenas do Rio Negro fazem prevenção de câncer de útero e mama

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Cerca de 180 procedimentos cirúrgicos foram realizados, neste “Outubro Rosa”, em mulheres indígenas do Alto Rio Negro.

As cirurgias aconteceram em São Gabriel da Cachoeira sob o comando das voluntárias da organização não governamental Expedicionários da Saúde (EDS).

Esses procedimentos tinham o objetivo de prevenir o câncer de colo de útero e de mama nas mulheres indígenas.

A iniciativa, que acontece desde 2015, conta com apoio da epharma, uma plataforma de programas e planos de benefícios em medicamentos do país.

Assim, a epharma promove há sete anos atendimento médico especializado às populações indígenas que vivem em regiões isoladas na Amazônia.

Apoio Sesai
Com suporte logístico da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e apoio da sociedade civil, empresas e fundações, o projeto já beneficiou mais de 100 mil pessoas na região.

“A pandemia dificultou ainda mais o acesso à saúde na região.

No caso das indígenas do alto Rio Negro, trata-se de mulheres simples, que necessitam de cuidado e acolhimento.

Não sou profissional da saúde, mas sinto que fiz a diferença e isso impactou imensamente a minha vida.

Percebi que sempre vou querer contribuir com elas”, disse Juliana Felismina, uma das voluntárias da epharma.

Retomada das ações
Após pausa de um ano, a ong retomou o projeto com uma missão especial no alto Rio Negro.

O programa “Mulheres da Floresta” realizou entre as indígenas da região 19 cirurgias, 180 consultas e 843 exames e procedimentos.

Além disso, os voluntários de ginecologia e obstetrícia, executaram: 04 cirurgias, 297 consultas e 712 exames.

Da mesma forma, fizeram procedimentos de saúde no Lago do Caracaranã em Roraima.

Mais de 170 mil procedimentos
Desde 2015, quando a epharma se tornou parte da ação social, os expedicionários da saúde já realizaram:

35.963 consultas médicas
83.537 exames e procedimentos
6.251 óculos foram doados
4.483 cirurgias

Atendimentos na Amazônia
A ong Expedicionários da Saúde (EDS) organiza, em média, quatro expedições por ano em vários estados da Amazônia Legal Brasileira.

Assim, até julho de 2022, houve 49 expedições clínicas e cirúrgicas, com um total de 9.429 cirurgias

Também realizaram 68.437 atendimentos, assim como 116.128 exames e procedimentos.

Qualidade de vida
Por outro lado, o maior número de cirurgias ocorre entre as especialidades de oftalmologia e cirurgia geral.

Além de cirurgias pediátricas, ortopédicas e ginecológicas de média complexidade.

Da mesma forma, realizaram atendimentos clínicos em diversas especialidades.

“Levar atendimento médico, principalmente cirúrgico e promover a saúde e qualidade de vida para as populações indígenas, que vivem geograficamente isoladas, é a missão dos Expedicionários da Saúde”, diz o presidente da EDS, Ricardo Affonso Ferreira.

Foto: Divulgação

Via: BNC Amazonas

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