Com demandas de diversidade e respeito às minorias (de gênero, raça, orientação sexual ou pessoas com deficiência, por exemplo) cada vez maiores, é esperado que a inclusão social nas empresas também se torne uma pauta relevante.
Acima de tudo, é preciso considerar de que forma tais iniciativas são desenhadas para contribuir efetivamente para os fins propostos. Não custa lembrar que os obstáculos existentes muitas vezes são resultados de séculos de segregação.
Assim, as empresas devem estar genuinamente interessadas em trabalhar em prol deste propósito. Com isso, é viável desenvolver programas que abracem tal causa e que contem com métricas que possam ser acompanhadas para avaliar os resultados alcançados. Tal aspecto é importante principalmente quando se considera que muitos desses indicadores são parte das iniciativas de ESG de um empreendimento.
Afinal de contas, do que estamos falando quando pensamos na inclusão social nas empresas?
Em linha gerais, a inclusão social é toda iniciativa que visa promover a integração e o acesso de pessoas de determinados grupos a ambientes antes restritos, principalmente devido a fatores históricos. Para isso, é indispensável que os grupos minoritários tenham melhores oportunidades em todas as dimensões e, claro, contem com o respeito aos seus direitos básicos.
Quando se analisa a realidade brasileira desse ponto de vista, alguns números saltam aos olhos. Indicadores de empregabilidade, renda e estudo, por exemplo, são muito piores entre os habitantes que se declararam pretos ou pardos conforme os critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No final de 2022, por exemplo, a renda média das pessoas brancas era duas vezes maior do que aquelas obtidas por pretos e pardos. Além disso, esses grupos geralmente têm menor acesso a empregos formais e concentram uma maior taxa de desemprego.
No fim das contas, sem medidas efetivas, esse ciclo de desigualdade tende a se manter pelas gerações. Com renda insuficiente, os filhos dessas fatias da população passam menos anos na escola e podem não alcançar uma formação que lhes deem melhores empregos no futuro.
Não por menos, vários dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) listam aspectos relativos à redução das desigualdades e o acesso a melhores oportunidades. Logo, é possível apontar que a inclusão social é um aspecto que atravessa muitos dos itens do ODS.
Quais os benefícios para o negócio de um ambiente mais diverso e inclusivo?
Ao mesmo tempo, a inclusão social nas empresas pode se tornar um jogo de ganha-ganha. Se de um lado a sociedade como um todo se beneficia quando seus membros têm acesso a um contexto igualitário com mais chances de desenvolvimento, de outro já é bem claro como ambientes corporativos mais diversos podem trazer melhores resultados para um negócio.
Logo, a incorporação de diferentes visões de mundo pode ser fundamental para obter novas perspectivas. Em outras palavras, isso significa que diferentes visões podem fomentar a criatividade e a inovação, além de ajudar no desenvolvimento de novas estratégias e encontrar formas variadas de resolver problemas.
Assim sendo, cada vez mais as evidências mostram como empresas que investem na inclusão de colaboradores de diferentes perfis estão caminhando para se tornarem mais rentáveis do que seus concorrentes que não trabalham tal valor.
Cabe mencionar que, em muitos casos, repensar estratégias para remover obstáculos à diversidade é uma obrigação prevista em lei. Por fim, é preciso destacar que a tendência é que cada vez o mercado valorize empresas genuinamente engajadas na promoção de uma sociedade mais inclusiva.
Saiba mais: Como promover o engajamento colaborativo nas empresas?
Quais as metas de inclusão social da epharma?
Como parte das suas metas propostas dentro do programa de ESG, a epharma espera alcançar até 2025 a equidade salarial de todos os colaboradores. Com isso, mulheres, negros e integrantes da comunidade LGBTQIA+ receberão salários idênticos pelo desempenho das mesmas funções. Até lá, espera-se também que 35% dos cargos sejam ocupados por pessoas que pertençam a essas minorias.
Porém, mesmo antes dos objetivos propostos até 2025, já há vários resultados obtidos nessa área. A epharma, por exemplo, está presente na lista de melhores empresas para mulheres trabalharem, de acordo com o ranking GPTW Mulher. Tal reconhecimento é resultado de uma série de medidas que tornam o ambiente de trabalho mais favorável a elas. Isso inclui, por exemplo, licença-maternidade estendida e incentivos à formação de lideranças femininas.
Além disso, a epharma mantém programas de capacitação profissional para jovens de baixa renda e busca reforçar o aprimoramento dos aprendizes e estagiários contratados. Com isso, a expectativa é que eles possam conquistar bons postos de trabalho no futuro, um componente importante na redução da desigualdade.
É claro que isso é apenas uma amostra de como a epharma se adequa nessa nova realidade, onde a inclusão social das empresas ocupa o topo da lista de prioridades em qualquer segmento. Seja como for, o mais importante é manter-se alinhado a esses objetivos e ter em mente que eles precisam ir além do discurso para impactar positivamente a vida de todos.
Aproveite para saber mais sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e de que forma a epharma trabalha esses itens nas metas da empresa.