Com o objetivo de promover o bem-estar dos colaboradores, as empresas têm investido cada vez mais em ações relacionadas à saúde. É nesse contexto que os benefícios em medicamentos estão se destacando por atenuar custos de tratamentos dos funcionários. As modalidades mais comuns são auxílio-farmácia e plano de medicamentos, que têm propostas diferentes.
Os benefícios de medicamentos são boas opções para fortalecer os cuidados com a saúde do trabalhador. Mas na hora de tomar essa decisão, é comum que as empresas tenham dúvidas entre escolher o auxílio-farmácia ou o plano de medicamentos. Enquanto o auxílio-farmácia é focado em descontos, o plano de medicamentos é mais abrangente, contemplando tanto subsídio para compra de remédios quanto descontos em farmácias.
Vale a pena entender melhor as vantagens e características de cada um desses benefícios para que eles gerem o impacto esperado pela organização. Neste artigo, trazemos todos esses detalhes e os critérios a serem observados para fazer a melhor escolha!
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O que é o auxílio-farmácia?
O auxílio-farmácia é um benefício oferecido por algumas empresas que consiste na concessão de descontos em medicamentos. Ou seja, esse recurso não proporciona um suporte financeiro direto, mas uma economia nas compras realizadas, o que é bastante relevante quando considerada a realidade dos brasileiros.
De acordo com um estudo realizado pelo Banco Mundial, a compra de medicamentos é o principal componente das despesas de saúde das famílias brasileiras, representando, em média, 46% dos gastos com saúde. Isso quer dizer que o desconto é um fator importante para proteger o orçamento do trabalhador.
O auxílio-farmácia é útil em situações pontuais, nas quais o colaborador precisa adquirir medicamentos ou produtos de saúde. Contudo, seu alcance é limitado ao valor do desconto oferecido e o colaborador ainda precisa arcar com parte do custo, o que pode ser um desafio em momentos de despesas inesperadas ou tratamentos de longo prazo.
Vale a pena destacar, também, que os descontos em farmácias não são cumulativos. Atualmente, há diferentes possibilidades de descontos oferecidas ao consumidor no momento da compra, que podem ser concedidos pela indústria farmacêutica, pelo convênio médico, pela própria drogaria e, também, pelo auxílio-farmácia. Essa abrangência é benéfica para o comprador, que pode escolher a alternativa que represente a maior economia de custos.
Por outro lado, diante de tantas opções, o auxílio-farmácia pode não ser tão valorizado pelo colaborador como benefício corporativo. A percepção de valor desse recurso pode ser maior para um funcionário que faz uso contínuo de medicamentos e menor para outro que utiliza o desconto pontualmente. É importante que a organização compreenda o perfil dos seus funcionários para avaliar a relevância do benefício.
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O que é o plano de medicamentos?
O plano de medicamentos é um benefício mais abrangente, que tem como principal característica a concessão de um crédito mensal (subsídio) destinado exclusivamente à compra de medicamentos. Seu funcionamento é semelhante ao do vale-alimentação ou vale-refeição. Dessa forma, o funcionário tem um valor (não cumulativo) para adquirir remédios com prescrição médica ao longo do mês.
Diferentemente do auxílio-farmácia, que proporciona economia na compra dos remédios, o plano de medicamentos permite que o colaborador tenha acesso aos remédios prescritos sem comprometer seu orçamento. Dessa forma, se o valor do benefício é R$ 300,00, ao longo do mês, ele pode utilizar esse crédito para comprar medicamentos.
Devido ao suporte financeiro direto, há uma maior percepção de valor do plano de medicamentos como benefício corporativo. Além disso, o subsídio para compra de medicamentos reflete o compromisso da empresa com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores e familiares.
O plano de medicamentos é particularmente valioso para funcionários que enfrentam tratamentos contínuos ou têm despesas regulares com medicamentos. Nesses casos, o benefício alivia o ônus financeiro associado à compra de remédios, mas também contribui para a tranquilidade do colaborador, assegurando que os tratamentos não sejam interrompidos por questões financeiras.
Há outra característica relevante para ressaltar em relação ao plano de medicamentos: ele também oferece descontos ao colaborador. Imagine que uma empresa oferece ao funcionário um crédito mensal de R$ 300,00. No entanto, em um determinado mês, esse empregado enfrentou uma série de problemas de saúde na família e, logo na primeira semana, gastou todo o subsídio com a compra de remédios. Caso ele tenha outras compras a realizar no decorrer daquele mês, poderá contar com descontos exclusivos, que vão atenuar, ainda mais, seus gastos.
Com isso, o colaborador é beneficiado duas vezes, obtendo tanto o crédito quanto o desconto, se extrapolar o valor subsidiado pela empresa. No mês seguinte, o crédito é restabelecido.
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Auxílio-farmácia ou plano de medicamentos: qual é o melhor benefício para os colaboradores?
A escolha entre auxílio-farmácia e plano de medicamentos depende amplamente das necessidades individuais dos colaboradores e da capacidade da empresa de fornecer esses benefícios. A decisão deve levar em consideração as demandas dos funcionários e o impacto que o benefício em medicamentos pode proporcionar a eles.
Os dois formatos favorecem colaboradores e familiares, pois ambos acabam por preservar o orçamento familiar. A questão é que o plano de medicamentos tem um impacto maior e consegue incorporar, também, as vantagens do auxílio-farmácia. Por conta disso, o plano de medicamentos apresenta uma maior percepção de valor.
A empresa deve considerar, ainda, os objetivos que pretende alcançar ao oferecer benefícios de medicamentos para seus empregados. Em geral, esse tipo de benefício proporciona tanto melhorias relacionadas à saúde do colaborador quanto a indicadores organizacionais, como pesquisa de clima, turnover, absenteísmo e produtividade.
Quanto a esses pontos, é essencial considerar o papel do benefício em medicamentos na vida dos funcionários e, principalmente, na adesão aos tratamentos de saúde. Isso porque o desconto, por maior que seja, ainda exige que o colaborador destine parte do orçamento à compra de medicamentos — a diferença é que ele vai gastar menos. Caso a pessoa não consiga incorporar os custos ao orçamento, o desconto será insuficiente para assegurar a proteção esperada.
A escolha entre auxílio-farmácia e plano de medicamentos deve considerar as necessidades específicas dos funcionários e a visão de longo prazo da empresa em relação ao bem-estar no ambiente de trabalho.
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