O que é governança corporativa e quais as melhores práticas para aprimorá-la?
Diante de desafios crescentes perante as demandas da sociedade, é essencial que as empresas saibam o que é governança corporativa e avaliem como aperfeiçoá-la no dia a dia do negócio.
É preciso ir além do discurso e não ter tal aspecto apenas como um diferencial no mercado. Assim sendo, a construção de mecanismos sólidos de gestão, transparentes e responsáveis fazem toda a diferença para a continuidade e o sucesso do empreendimento, principalmente a longo prazo.
O que você precisa saber sobre o conceito de governança corporativa?
A governança corporativa é o conjunto de práticas e processos que buscam promover as melhores soluções na administração de uma empresa. Desse modo, o negócio tem mais chance de entregar valor a todos os envolvidos, indo desde os postos de alto escalão até a comunidade em que ele está inserido. Além disso, fortalecer a governança corporativa é uma forma de garantir que a empresa cresça de forma sustentável, economicamente e ambientalmente.
Adicionalmente, se colocada em prática de maneira apropriada, a governança corporativa é capaz de:
- Conferir maior transparência aos processos internos;
- Garantir maior confiabilidade ao negócio;
- Permitir um melhor gerenciamento dos riscos que podem afetar a estabilidade do empreendimento;
- Ampliar a resiliência diante de momentos de dificuldade;
- Assegurar conformidade a seus parceiros e clientes.
A adoção de uma estratégia eficiente de governança corporativa depende da estrutura de cada empresa. No entanto, em geral, isso envolve a implementação de conselhos administrativos, de medidas de mapeamento e mitigação de riscos e a adoção de ferramentas de compliance.
Com tudo isso, a governança está intrinsecamente associada às iniciativas ESG. Logo, reforçar a governança corporativa pode ser um fio condutor para levar adiante todas as demais estratégias em todo o escopo que esse termo engloba.
Que práticas as empresas podem implementar para aperfeiçoar tal aspecto?
Uma forma de orientar as melhores práticas de governança corporativa é considerando os princípios básicos que sustentam tal conceito. Assim, é importante sempre ter como norte:
- A transparência
Para garantir a todos os envolvidos, informações confiáveis sobre a administração da empresa. Isso envolve, por exemplo, a divulgação de resultados, estratégias, políticas internas, entre outros pontos considerados pertinentes por acionistas, colaboradores ou mesmo pela sociedade.
- A equidade
Por meio da qual a empresa deve garantir que todos os participantes e partes interessadas no negócio sejam tratados de forma isonômica, sempre de maneira justa e igualitária. Tal noção permite que a empresa faça com que não haja privilégios a determinados grupos em detrimento de outros.
- A prestação de contas (também chamada de accountability)
Esse aspecto considera que empresa deve ser capaz de assumir de forma ágil e clara toda a responsabilidade por seus atos e as consequências dessas escolhas.
- A responsabilidade corporativa
Fazendo com que o negócio seja capaz de perceber seu papel na sociedade e a partir disso assumir uma postura ambientalmente e socialmente responsável.
Mais do que diretrizes isoladas, é possível notar como esses pilares interagem entre si. Não é possível assumir uma postura transparente sem prestar contas e assumir responsabilidade diante dos acionistas, consumidores e da sociedade como um todo, por exemplo.
Ao mesmo tempo, é impossível dissociar a noção de equidade e a responsabilidade corporativa da empresa. Não custa ressaltar como a desigualdade social ainda é um obstáculo para grupos minoritários em diferentes circunstâncias.
Veja também: Como o trabalho decente e a redução das desigualdades caminham juntos?
Como a epharma atua dia a dia para melhorar sua governança corporativa?
A epharma adota a partir de uma série de diretrizes alinhadas às melhores práticas de governança corporativa. Assim, um conselho de administração independente é o responsável pela elaboração das políticas estratégicas da empresa. A escolha e monitoramento dos diretores de cada setor também é outra atribuição do órgão. Ele é composto por cinco representantes dos acionistas e dois observadores.
Entre algumas das metas já propostas, está a de atrelar até 2025 a remuneração dos diretores ao cumprimento de desempenho ESG e garantir pelo menos um percentual de 40% de presença feminina em cargos de direção. No mais, toda a atuação da epharma se pauta pela:
- Ética, com políticas de compliance e códigos de conduta aplicáveis em todos os processos;
- Segurança cibernética, com certificações que asseguram o gerenciamento de riscos associados a esse tópico, além do respeito à legislação aplicável (a LGPD, por exemplo);
- Construção de uma relação com base na transparência, com resultados financeiros publicados e auditados. Além disso, dados de metas ESG e de governança também fazem parte de tal preocupação com a lisura do negócio;
- Gestão de riscos, com comitê dedicado a agir em situações que coloquem as pessoas e o negócio em perigo;
- Engajamento colaborativo, para que todos os colaboradores estejam alinhados aos mesmos valores;
- Monitoramento constante sobre a satisfação de clientes e beneficiários sobre o atendimento prestado;
- Atuação com adesão aos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos das Nações Unidas.
Em resumo, essa é uma mostra de como o compromisso com o cerne do que é governança corporativa é indissociável de todo o trabalho da epharma.
Por isso, reforçamos o convite para que você confira nossa página Viva ESG, que traz tudo que fazemos e pretendemos fazer em prol de um mundo melhor.