Veja 4 dicas para manter a mente ativa por toda a vida
Todo o nosso corpo sofre mudanças com o passar da vida. Logo, é natural que muitas das capacidades cognitivas também sejam afetadas à medida que os anos se sucedem. Mas de que forma alguns cuidados para manter a mente ativa podem ajudar a contornar ou ao menos minimizar tais consequências?
Tal preocupação é importante para a manutenção de uma vida saudável e produtiva em todas as faixas etárias. No entanto, uma atenção especial com a saúde da mente pode contribuir para que os mais idosos mantenham uma rotina com o maior nível possível de bem-estar e autonomia.
O que acontece com nossa mente à medida que envelhecemos?
Quando pensamos na capacidade mental de qualquer um, os primeiros aspectos que geralmente são destacados costumam ser as habilidades de pensar, lembrar ou de aprender novas coisas. Embora as chamadas funções cognitivas sejam importantes, o que acontece na nossa mente também pode afetar nossas emoções, nossa mobilidade e a forma como respondemos a diferentes sensações do mundo ao nosso redor.
Ao mesmo tempo, quem já tem mais idade ou convive com alguém em uma fase mais avançada da vida pode já ter sofrido ou se deparado com situações que tendem a ficar mais comuns com o passar do tempo. Entre exemplos disso estão esquecimentos que antes não aconteciam (como perder objetos ou mesmo não lembrar do que estava falando).
O agravamento desses episódios pode afetar cada vez mais a rotina. O que antes era um esquecimento banal pode se tornar um lapso de consciência que faz com a pessoa não encontre o caminho para voltar para casa, por exemplo. Pouco a pouco isso pode representar uma redução na autonomia e prejudicar a qualidade de vida como um todo.
É claro que isso atinge pessoas de todas as idades, mas se tornam mais comuns depois dos 50 ou 60 anos, em média. A partir dessa fase da vida é esperado que áreas do cérebro não funcionem tão bem, seja pelo comprometimento intrínseco à idade, seja pelo desenvolvimento de doenças específicas.
Por outro lado, tais prejuízos não devem ser vistos como parte inevitável do envelhecimento. Com alguns cuidados, é possível manter a mente ativa reduzindo o comprometimento de diversos aspectos da memória e da capacidade de raciocínio, entre outras funções essenciais (como a mobilidade e o equilíbrio, por exemplo).
Como exercitar o cérebro e manter a mente ativa?
Não existe fórmula mágica para prevenir o envelhecimento do cérebro. De todo modo, incluir na rotina alguns dos hábitos apontados na lista abaixo pode fazer bastante diferença, sobretudo no longo prazo.
1. Pratique atividades físicas de forma regular
A mente não está separada do corpo. Logo, os exercícios físicos regulares são indispensáveis para quem quer ter um cérebro afiado por toda a vida.
Não é novidade para ninguém que a prática de atividade física contribui para aspectos como o controle do peso e diversas doenças crônicas não transmissíveis (como o diabetes e a hipertensão arterial, entre outras).
Adicionalmente, movimentar o corpo também pode fortalecer as funções cognitivas, como a memória, e a saúde do cérebro. No mais, existem dados promissores sobre a forma como exercitar-se com constância pode proteger contra quadros de demência, mas as evidências ainda não são suficientemente robustas.
Seja como for, vale sempre o esforço de incluir mais exercícios na rotina. O ideal é que adultos acumulem entre 150 e 300 minutos de atividades físicas por semana, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, tenha sempre em vista que qualquer atividade é melhor do que nenhuma.
2. Durma de forma satisfatória (em quantidade e qualidade)
Para fortalecer a mente, tão importante quanto o que se faz acordado é o que se faz dormindo. Manter boas noites de sono pode contribuir para a memória e prevenir o desenvolvimento de várias doenças. Suspeita-se que no longo prazo, a falta de sono apropriado contribua com quadros de demência.
É possível que alguém precise de mais ou menos sono, mas o ideal é dormir entre sete e nove horas por noite, de forma consecutiva. Adotar hábitos que favoreçam o adormecimento natural pode ser bastante efetivo para um descanso tranquilo.
Entre cuidados simples para atingir tal objetivo estão reduzir o consumo de cafeína, manter um ritual para relaxar e desgrudar de telas antes de ir para cama. Distúrbios do sono (como insônia e apneia) devem ser abordados por um profissional capacitado. Recorrer à automedicação nunca é uma boa ideia.
3. Escolhas atividades que mantenham a mente ativa
Antes de tudo, pense no cérebro como um músculo, que precisa ser utilizado constantemente para não atrofiar. Assim, manter-se engajado em atividades intelectuais pode beneficiar a mente.
Por isso, recorra a atividades que deem prazer ou o façam feliz. Com isso, vale resolver palavras cruzadas, manter a leitura em dia, aprender novas habilidades ou mesmo investir em um hobby diferente.
Veja também: O que é a diversidade geracional e quais impactos ela gera no ambiente de trabalho?
4. Não ignore a importância dos contatos sociais
Uma mente atividade também depende do reforço de laços sociais. Desse modo, é importante engajar-se em atividades coletivas. Além de melhorar a função cognitiva e diversas outras habilidades, esse cuidado pode contribuir para a manutenção de um senso de propósito na vida e melhorar o humor.
Quem vive sozinho pode procurar grupos com interesses em comum em se voluntariar para trabalhar por uma causa que desperte a sua atenção, por exemplo. Para os mais idosos, o contato constante com os familiares segue indispensável.
A integração social dos mais velhos por meio do trabalho também é um recurso valioso para manter a mente ativa. E pensando no potencial que a maturidade tem, a epharma desenvolve o programa Geracao+. Por meio dele, os epharmers com 50 anos ou mais contam com uma série de iniciativas de valorização para reconhecer o seu papel dentro do negócio.
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