Na saúde moderna, os medicamentos de alta complexidade representam os avanços farmacêuticos no combate a uma série de doenças graves e crônicas, como câncer, doenças autoimunes e raras. Essas formulações, muitas vezes biotecnológicas, oferecem esperança aos pacientes que, muitas vezes, não obtiveram resultados com tratamentos convencionais. São pessoas que dependem de um acompanhamento mais próximo.
Os pacientes que dependem de medicamentos de alta complexidade enfrentam uma jornada de tratamento repleta de desafios. Desde o diagnóstico até a adesão e o monitoramento do tratamento, há uma série de situações a serem superadas, incluindo altos custos, cuidados na administração dos medicamentos, monitoramento dos efeitos colaterais e a necessidade de interação constante com equipes médicas. Para a indústria farmacêutica, a gestão dessa jornada também é fundamental.
Nesse contexto, um conceito que tem ganhado cada vez mais destaque é o de Cuidados de Saúde Baseados em Valor (VBHC – Value-Based Healthcare), que visa alinhar os tratamentos às reais necessidades dos pacientes, garantindo melhores desfechos clínicos. Trata-se de uma das principais tendências relacionadas aos medicamentos de alta complexidade. Vamos detalhar, neste artigo, como a gestão do paciente é essencial para viabilizar todas essas ações. Continue a leitura.
O que são medicamentos de alta complexidade?
Os medicamentos de alta complexidade são aqueles que requerem uma cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição especializada, além de uma administração cuidadosa e monitoramento rigoroso. Eles são caracterizados não só pela complexidade técnica e científica em sua composição, mas também pelo alto custo associado.
Geralmente, são indicados para tratamentos de doenças graves, crônicas ou raras, que não respondem aos medicamentos convencionais disponíveis no mercado. Isso inclui, por exemplo, medicamentos biológicos, terapias genéticas e celulares, que têm o potencial de alterar significativamente o curso de doenças anteriormente consideradas intratáveis.
A administração desses medicamentos muitas vezes exige um ambiente controlado, como hospitais ou clínicas especializadas, e pode envolver procedimentos complexos, como infusões intravenosas. Mesmo nos casos em que a aplicação das medicações não precisa ser feita em uma instituição de saúde (em casa, por exemplo), é fundamental gerenciar a jornada do paciente.
O acompanhamento do paciente deve ser constante, com avaliações periódicas para monitorar a eficácia do tratamento e o surgimento de possíveis efeitos colaterais. Isso implica uma abordagem multidisciplinar, envolvendo médicos de várias especialidades, farmacêuticos, enfermeiros e, muitas vezes, profissionais de saúde mental, para apoiar o paciente e sua família durante o tratamento.
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Tendências atuais em VBHC
Novos modelos de remuneração baseados no desfecho clínico do paciente consideram diferentes aspectos, além da eficácia do tratamento em si. Entre os critérios, destacam-se:
- o impacto na qualidade de vida do paciente
- a satisfação do paciente com o tratamento
- a relação custo-benefício para o sistema de saúde como um todo
Qual a relação entre VBHC e medicamentos de alta complexidade?
Integrar o VBHC na gestão desses medicamentos significa ir além da eficácia do tratamento em si e considerar o impacto na qualidade de vida do paciente, sua satisfação com o tratamento e a relação custo-benefício para o sistema de saúde como um todo. Isso requer uma infraestrutura de dados adequada para rastrear os desfechos clínicos e ajustar as estratégias de tratamento conforme necessário.
O VBHC foca na qualidade e nos resultados dos tratamentos, em vez de apenas na quantidade de serviços prestados, promovendo uma abordagem conhecida como patient centricity (ou centricidade no paciente). A intenção é medir a eficácia e o impacto real do tratamento de alta complexidade, sempre de forma humanizada e acolhedora.
Para a indústria farmacêutica, instituir e administrar toda essa infraestrutura é um desafio significativo, pois abrange um conjunto amplo de processos, como atendimento, suporte especializado, proteção dos dados, entre outros aspectos. No entanto, todas essas etapas são fundamentais para garantir que os pacientes recebam cuidados personalizados que maximizem os benefícios dos medicamentos de alta complexidade.
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Soluções epharma para gerenciar a jornada do paciente de alta complexidade
A gestão eficiente da jornada do paciente que utiliza medicamentos de alta complexidade requer uma estrutura completa, de ponta a ponta, abrangendo todas as etapas do tratamento. Ao longo desse processo, uma série de recursos tecnológicos e humanos precisam ser adotados, como profissionais especializados, softwares seguros (chatbot, por exemplo).
Com foco em criar o ecossistema adequado para o monitoramento do paciente em tratamento de alta complexidade, a epharma consolidou um conjunto de soluções completas e customizadas, alinhadas às tendências atuais de VBHC. O foco é facilitar os processos necessários para que a indústria farmacêutica acompanhe todas as etapas terapêuticas, obtendo dados íntegros para controle interno.
O diferencial dessas soluções é que a epharma já tem expertise consolidada no mercado de medicamentos e conta com ferramentas tecnológicas próprias para gerenciar a jornada do paciente, garantindo os recursos essenciais que a indústria busca com todo o rigor de proteção das informações.
As soluções completas e customizadas são projetadas para atender às necessidades específicas de cada paciente, considerando suas condições médicas, contexto social e preferências pessoais. Essa abordagem abrange todas as fases do tratamento. Veja quais são!
Programa de Suporte ao Diagnóstico (PSD)
O diagnóstico é o primeiro momento da jornada no uso de medicamentos de alta complexidade. Nessa fase, o paciente conta com toda a estrutura para receber as primeiras orientações, inclusive por meio de equipe de saúde multidisciplinar.
Nessa fase, os esclarecimentos detalhados sobre os sintomas, possíveis condições e os melhores caminhos são fundamentais para o sucesso do tratamento. Isso pode incluir apoio na realização de exames especializados e na interpretação de resultados.
Outro ponto relevante é o cuidado em registrar os primeiros dados sobre as condições de saúde do paciente, que podem trazer informações relevantes para o monitoramento da indústria farmacêutica.
Programa de Suporte ao Acesso (PSA)
Uma vez diagnosticado, o próximo passo é garantir que o paciente tenha acesso ao tratamento necessário. O PSA contempla as orientações necessárias nessa etapa, garantindo suporte humanizado, bem como o alinhamento entre todos os agentes relacionados a esse processo.
Programa de Suporte ao Paciente (PSP)
Com o tratamento em andamento, a próxima etapa é acompanhar o paciente ao longo dessa jornada, oferecendo educação sobre a administração de medicamentos, gerenciamento de efeitos colaterais, apoio especializado e demais aconselhamentos necessários.
Medicamentos de alta complexidade e jornada do paciente: soluções epharma
Programa de Suporte ao Diagnóstico (PSD)
Presta apoio humanizado desde a primeira etapa, dedicada ao diagnóstico e às primeiras orientações ao paciente.
Programa de Suporte ao Acesso (PSA)
A partir do diagnóstico, a estrutura do programa se volta às questões relacionadas ao acesso aos medicamentos de alta complexidade.
Programa de Suporte ao Paciente (PSP)
No decorrer de todo o tratamento, presta atendimento humanizado e eficiente ao paciente e monitora a evolução até o desfecho clínico.
Implementando essas estratégias de forma integrada e humanizada, é possível otimizar a jornada do paciente que utiliza medicamentos de alta complexidade, melhorando os desfechos clínicos e garantindo uma experiência de cuidado mais eficiente.
Quer conhecer os recursos que a epharma oferece às indústrias farmacêuticas que atuam com medicamentos de alta complexidade? Entre em contato com a nossa equipe e saiba como podemos facilitar o monitoramento da jornada do paciente.