Outubro Rosa: informação, acesso e inovação com Gabriella Antici, fundadora do Instituto Protea
Neste Outubro Rosa, a conversa sobre câncer de mama precisa ir além da conscientização: é sobre salvar vidas com diagnóstico precoce, informação e acesso rápido ao tratamento. No Brasil, cerca de 50 mulheres morrem todos os dias por conta da doença, mesmo sendo um câncer com até 95% de chance de cura quando detectado cedo. A mortalidade ainda atinge 25%, mostrando a urgência do tema.
No episódio do podcast Oxigenando Ideias, Eduardo Mangione, CEO da epharma, conversa com Gabriella Antici, fundadora do Instituto Protea, uma ONG que desde 2018 já viabilizou tratamento para mais de 2.200 mulheres de baixa renda com câncer de mama.
Propósito que vira ação: a história de Gabriella Antici
Gabriella enfrentou o câncer de mama duas vezes. Sua experiência pessoal se transformou em uma missão coletiva: criar o Instituto Protea, que nasceu com o objetivo de reduzir a mortalidade por câncer de mama entre mulheres de baixa renda.
Hoje, a ONG é referência em mobilização social, conscientização e financiamento de tratamentos. Com parcerias estratégicas, o Protea trabalha para que pacientes atendidas pelo SUS tenham acesso rápido ao diagnóstico e ao início do tratamento — etapa decisiva para aumentar as chances de cura.
O modelo de acesso criado pelo Instituto Protea
Um dos pontos fortes do Instituto Protea é seu modelo de atuação. A organização:
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Cria parcerias com hospitais que atendem pacientes do SUS para encurtar a fila e iniciar o tratamento imediatamente.
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Trabalha com um custo médio por paciente acessível, possibilitando impacto em escala.
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Adota práticas de captação recorrente e governança com auditoria, garantindo transparência e sustentabilidade.
Esse modelo já transformou milhares de histórias, mostrando que acesso digno e rápido é possível.
Inovação em saúde: inteligência artificial para prever risco
Além do impacto social, o Instituto Protea aposta na inovação como aliada no combate ao câncer de mama. A ONG lidera um projeto pioneiro em parceria com o MIT e o Mass General Hospital: uma inteligência artificial capaz de ler mamografias e estimar o risco de câncer de mama em até 5 anos.
A tecnologia já foi validada no Brasil, aprovada pelo FDA, e abre espaço para um novo paradigma de rastreamento: baseado em risco individual e não apenas em idade. Isso significa mais precisão, diagnósticos antecipados e mais vidas salvas.
Outubro Rosa: cada doação transforma estatísticas em histórias de cura
O episódio termina com um lembrete essencial: tempo faz diferença. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento salvam vidas. E cada doação — pequena ou grande — contribui para que o Instituto Protea continue ampliando seu impacto.
🎧 Quer ouvir a entrevista completa?
Acesse o episódio do podcast Oxigenando Ideias para a saúde com Gabriella Antici e descubra em detalhes como informação, acesso e inovação podem transformar a realidade do câncer de mama no Brasil.