O papel dos planos de medicamentos na saúde do colaborador
Sabemos que o tratamento de qualquer condição médica não termina com a prescrição do remédio para combater a doença diagnosticada, ela faz parte da jornada de tratamento que se inicia com a consulta médica. A adesão ao tratamento indicado pode sofrer influência de inúmeros fatores e o acesso aos remédios é um deles. Dessa forma, no ambiente corporativo tal obstáculo pode ser contornado com a adoção de um plano de medicamentos. Ele, claro, pode fazer parte dos benefícios oferecidos para promover a saúde do colaborador.
Um Plano de Medicamento pode ser considerado em diferentes perspectivas. De um lado, a adesão ao tratamento, sobretudo em doenças crônicas, ajuda a reduzir as despesas de saúde como um todo. De outro, esse benefício também pode contribuir para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida. No fim, essa soma de fatores tende a traduzir-se na melhoria do ambiente de trabalho e no aumento da produtividade.
O que é e quais são os objetivos de um plano de medicamentos?
Os planos de medicamentos, também chamados de planos de benefícios em medicamentos (ou somente PBM), são recursos oferecidos pelas empresas para seus funcionários com o intuito de garantir a eles o acesso adequado aos remédios necessários para o cuidado com a saúde. A partir do modelo negociado em contrato, isso pode se dar por meio de subsídios, programas de descontos ou mesmo com o fornecimento gratuito dos medicamentos.
Na prática, funciona assim: o paciente passa pelo médico que, dependendo do quadro, pode prescrever um ou mais medicamentos. Com a receita devidamente preenchida em mãos, o beneficiário pode procurar uma farmácia credenciada e obter seus remédios em condições mais favoráveis do que aquelas comumente praticadas.
Além disso, esse tipo de benefício pode oferecer vantagens adicionais para que a saúde do colaborador mereça a atenção necessária. Entre exemplos disso estão recursos como orientação de profissionais de saúde, inclusive para a correta administração dos medicamentos prescritos.
Tal ajuda pode ser valiosa sobretudo nos pacientes em regime de polifarmácia (ou seja, tomando vários medicamentos ao mesmo tempo). Esses grupos devem ser orientados com mais cuidado sobre a forma correta de ingerir os medicamentos. O risco de possíveis interações medicamentosas é outro risco que deve ser comunicado pelo profissional responsável pelo acompanhamento.
Veja também: Farmacoeconomia e sua relação com os benefícios em medicamentos
Como esse tipo de benefício contribui com a adesão ao tratamento?
Conforme já destacado na introdução, a adesão a qualquer tratamento pode ser prejudicada por uma série de fatores. De forma resumida, considera-se que um patamar adequado de aderência aos medicamentos prescritos acontece quando o paciente ingere, ao menos, 80% das doses recomendadas no período adequado.
É claro que muitas vezes a falta de adesão ao tratamento medicamentoso se dá por fatores individuais, como o desconhecimento sobre a importância da medicação. Entretanto, é impossível abordar tal assunto sem considerar como a falta de acesso aos medicamentos acaba ocupando o topo de motivos em qualquer lista sobre explicações para esse problema.
Dependendo do contexto, isso se dá pelo alto custo de determinados medicamentos, ainda mais quando se leva em conta que muitas vezes eles precisam ser tomados continuamente. Condições crônicas podem ter um custo econômico importante que sem dúvidas interfere em toda a jornada do paciente.
A falta de adesão ao tratamento retroalimenta o problema, que sem o devido controle, gera complicações graves e prejudica ainda mais a condição de saúde do paciente. No fim, os prejuízos são tanto individuais quanto coletivos, já que os sistemas de saúde (sejam eles públicos ou privados) terão que arcar com tratamentos mais complexos. Dessa forma, um plano de medicamentos pode fazer bastante diferença na promoção da saúde de quem conta com o benefício.
Como fazer dos planos de medicamentos uma ferramenta efetiva na promoção da saúde do colaborador?
Seja como for, com a evolução dos programas de benefícios em medicamentos, cada vez mais esses recursos dispõem de soluções capazes de adotar uma visão multidisciplinar no cuidado com a saúde, inclusive no ambiente corporativo.
Além disso, o uso de recursos tecnológicos (que vão desde plataformas de telemedicina até a análise dos dados coletados junto aos usuários do plano) favorece a geração de insights e a identificação de gargalos que permitem melhorar pontos importantes no acompanhamento dos pacientes.
Com isso em mente é possível, por exemplo, manter um programa de gestão de pacientes crônicos. Tal suporte pode ser relevante não só para o acesso e adesão ao tratamento medicamentoso, como também para a implementação de outras medidas importantes para o controle dessas enfermidades.
Para ilustrar, quem tem diabetes além dos medicamentos deve adotar uma dieta apropriada e fazer exercícios de forma regular. Eles também podem ter acesso a profissionais capacitados para tirar dúvidas, acompanhar a evolução do quadro e receber orientações sobre o seu tratamento. Dessa forma, pequenas iniciativas somadas podem ampliar a eficácia do benefício oferecido.
Ou seja, os planos de medicamentos são uma forma efetiva de fortalecer a saúde do colaborador. Com isso, ele terá acesso flexível ao seu tratamento, trabalhando em prol do seu bem-estar completo. No mais, tal solução também pode incrementar o engajamento profissional e melhor a percepção em torno do ambiente corporativo, um reflexo positivo de quando os negócios reforçam a valorização das pessoas.
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