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Uso racional de medicamentos: tudo o que você precisa saber

jun 12, 2025

Quem nunca recorreu a um remédio conhecido para aliviar uma dor de cabeça, combater uma gripe ou amenizar algum desconforto? Essa é uma prática comum, muitas vezes baseada em experiências anteriores ou indicações informais, mas ainda assim exige atenção para o uso racional de medicamentos.

Utilizar um remédio racionalmente nada mais é do que consumi-lo de forma consciente e cuidadosa, mas vamos nos aprofundar mais nesse conceito. O importante é saber que os cuidados nos tratamentos com medicamentos vão além da prescrição médica e envolvem informação, atenção e orientações farmacêuticas.

Na prática, estamos falando de uma forma importante de autocuidado, que tem impacto considerável na saúde. Utilizar um remédio da maneira correta contribui para a eficácia do tratamento e evita riscos desnecessários. Neste artigo, vamos explicar o que é o uso racional de medicamentos, quais são os cuidados necessários e como a epharma oferece esse tipo de apoio e suporte aos pacientes.

O que é o uso racional de medicamentos? 

O uso racional de medicamentos ocorre quando uma pessoa utiliza o remédio certo para a sua condição de saúde, na dose correta, pelo tempo necessário e com o acompanhamento adequado. Isso inclui respeitar a prescrição médica, seguir as orientações de uso e buscar esclarecimentos sempre que houver dúvidas. Trata-se de um cuidado que contribui diretamente para a eficácia do tratamento e para a redução de riscos à saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou em 1985 o entendimento de que o uso racional só se configura quando o paciente tem acesso aos medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos corretos, pelo menor custo possível para si e para a comunidade. No Brasil, o Ministério da Saúde incorporou esse conceito à Política Nacional de Medicamentos (PNM), à Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) e à Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).

Entre as principais características do uso racional estão a escolha terapêutica adequada, a indicação precisa, a ausência de contraindicações relevantes, a mínima chance de reações adversas e a adesão ao tratamento por parte do paciente. O processo envolve também a orientação sobre os medicamentos dispensados e o acompanhamento dos efeitos obtidos ao longo do tempo. Esse conjunto de práticas tem impacto direto na segurança do paciente, pois evita a automedicação e reduz a ocorrência de erros no uso de fármacos.

O uso racional de medicamentos é um dos temas contemplados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, no item 3.8, que trata da cobertura universal de saúde e do acesso a medicamentos seguros, eficazes e com preços acessíveis.

O Dia Nacional pelo Uso Racional de Medicamentos é comemorado em 5 de maio. A data reforça a importância da informação e da orientação no cuidado com a saúde medicamentosa.

Quais são os riscos da automedicação? 

Recorrer à automedicação parece prático e inofensivo, especialmente em situações cotidianas como dores leves ou gripes. Porém, será que é seguro tomar medicamentos por conta própria? Na prática, essa atitude não é recomendada. Muitas vezes, fazemos isso porque temos experiência anterior no uso de uma determinada medicação ou por recomendações informais. A questão é que cada organismo responde de um jeito, e isso também depende do problema de saúde enfrentado. Entenda os problemas mais comuns que podem ocorrer em caso de automedicação.

Superdosagem 

Um dos principais problemas da automedicação é o risco de superdosagem, o que ocorre quando alguém toma uma quantidade a mais do remédio, acreditando que isso aumentará ou acelerará o efeito desejado, ou até mesmo por falta de rigor em relação à frequência de consumo. Na realidade, o organismo absorve apenas uma quantidade limitada da substância, e o excesso pode gerar efeitos colaterais.

Duplicidade de princípio ativo 

Outro risco comum da automedicação é combinar diferentes remédios com o mesmo princípio ativo, como acontece com medicamentos populares para gripe ou resfriado, muitos contendo analgésicos e antitérmicos semelhantes. Isso pode levar a uma concentração excessiva da substância no organismo, provocando intoxicação e efeitos colaterais.

Interações medicamentosas 

Anti-inflamatórios, anticoagulantes, anti-histamínicos e até fitoterápicos podem reagir entre si alterando a ação do medicamento e gerando efeitos inesperados. Determinadas categorias de remédios podem ter interações até mesmo com alimentos. Por tudo isso, é importante evitar automedicação, principalmente se você já faz uso de remédios de uso contínuo.

Sintomas mascarados e ineficácia 

A automedicação pode mascarar sintomas de doenças mais graves, dificultando o diagnóstico correto. Outro risco é a escolha equivocada do medicamento, que pode ser ineficaz para a condição apresentada e até agravar o problema.

Quais são os erros mais comuns no uso dos remédios prescritos? 

Mesmo com prescrição, o uso inadequado de medicamentos compromete o tratamento e pode colocar a saúde em risco. Isso inclui erros simples como tomar o remédio fora do horário, ingerir com alimentos que interferem na absorção ou interromper o tratamento antes do tempo indicado.

Horário ou forma de ingestão inadequados

Durante o tratamento, é importante seguir as indicações, incluindo os horários corretos para tomar o medicamento. O princípio ativo tem um ciclo de vida no organismo, que é decisivo para atingir o efeito desejado até que a próxima dose seja tomada.

Outra coisa: tomar remédios que exigem jejum junto com alimentos (ou vice-versa) reduz a absorção e compromete a eficácia do tratamento. Em alguns casos, é necessário ingerir o medicamento 20 ou 30 minutos antes da alimentação. Nenhuma dessas recomendações existe por acaso e não seguir é assumir o risco de comprometer o tratamento que está sendo realizado.

Também é importante observar a forma como o medicamento deve ser consumido. Por exemplo, existem comprimidos que não podem ser partidos ou dissolvidos, pois isso impacta na absorção e nos efeitos provocados.

Interrupção precoce

Muitas pessoas interrompem o tratamento assim que percebem uma melhora dos sintomas. O problema é que a melhora inicial não significa cura, apenas uma resposta parcial do organismo ao início do tratamento.

Parar antes da hora favorece o retorno da doença, dificulta futuras intervenções médicas e, no caso de infecções bacterianas, contribui para a resistência antimicrobiana, que é um desafio global de saúde pública. Seguir o tempo de uso indicado é essencial, mesmo quando os sintomas já não estão mais presentes.

Ajustes de dose sem orientação 

Outro erro frequente é modificar a dose por conta própria. Algumas pessoas cortam comprimidos para “economizar” ou aumentam a dose achando que isso vai acelerar os resultados. Ambas as atitudes são arriscadas.

A dose prescrita é definida com base no perfil do paciente, no tipo de medicamento e na resposta esperada. Alterar esse parâmetro compromete a concentração da substância no organismo: se for insuficiente, o remédio pode não funcionar como deveria; se for excessiva, aumenta o risco de reações adversas. Qualquer ajuste de dose deve ser feito apenas com orientação profissional.

Interações medicamentosas 

A interação medicamentosa é outro aspecto importante a considerar. Remédios diferentes podem reagir entre si no organismo, reduzindo a eficácia do tratamento ou causando efeitos adversos. Esse risco aumenta ainda mais para quem tem comorbidades (ou seja, trata múltiplas condições crônicas ao mesmo tempo).

Os pacientes com comorbidades frequentemente recebem prescrições de médicos diferentes. Sem comunicação integrada, aumenta a chance de interação medicamentosa ou duplicidade de substâncias.

O que é a orientação farmacêutica? 

A orientação farmacêutica é um serviço prestado por profissionais habilitados, com o objetivo de informar, esclarecer dúvidas e acompanhar o uso de medicamentos por parte dos pacientes. Diferentemente de uma consulta médica, trata-se de um atendimento educativo e preventivo, que visa garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos farmacológicos.

Nesse tipo de atendimento, o farmacêutico presta informações sobre os medicamentos que o paciente está utilizando ou pretende utilizar. Muitas vezes, é esse profissional que vai identificar uma possível interação medicamentosa que pode não ter sido informada ao médico. Os esclarecimentos podem abranger questões como:

  • indicação e finalidade do medicamento;
  • modo de uso correto (horários, jejum, com ou sem alimento);
  • duração do tratamento;
  • possíveis efeitos adversos e reações esperadas;
  • interações medicamentosas e alimentares;
  • cuidados com armazenamento e conservação;
  • esclarecimentos sobre uso de medicamento genérico, similar ou de referência;
  • o que fazer em caso de esquecimento de doses ou reações indesejadas.

Por que a orientação farmacêutica é importante? 

Durante a orientação farmacêutica, o profissional pode esclarecer dúvidas, evitando que os medicamentos sejam consumidos de forma inadequada, e pode orientar o paciente a consultar o médico novamente caso identifique essa necessidade. Veja por que esse atendimento é tão importante.

Evita erros comuns no uso de medicamentos 

Ajuda o paciente a evitar superdosagens, duplicidade de substâncias e automedicação inadequada — especialmente em quadros como gripes, dores ou doenças crônicas e até mesmo de situações que exigem mais cuidado (como em caso de suspeita de dengue, que pode ser agravada pelo consumo de substâncias como ibuprofeno, ácido salicílico e outras que estão presentes em anti-inflamatórios não esteroidais e corticoides).

Reduz riscos de interações medicamentosas 

Muitos pacientes tomam diferentes medicamentos prescritos por profissionais distintos, sem acompanhamento integrado. O farmacêutico pode identificar possíveis interações que o paciente ou o médico ainda não observaram.

Estimula a adesão e aderência ao tratamento 

O abandono precoce da medicação é comum, principalmente por falta de informação sobre os efeitos iniciais no uso do medicamento. O farmacêutico esclarece essas dúvidas e reforça a importância de concluir o ciclo prescrito, cumprindo um papel importante para fortalecer o acesso e a aderência aos tratamentos.

Como a epharma orienta e apoia o uso racional de medicamentos? 

A epharma entende que medicamentos são fundamentais para a saúde, mas também sabe que, sem orientação adequada, eles podem gerar riscos. Por isso, desenvolveu uma série de serviços estratégicos com foco no uso racional e consciente dos medicamentos, garantindo mais segurança e melhores resultados em saúde aos beneficiários.

Concierge da Saúde epharma — Orientação farmacêutica 

Os beneficiários da epharma contam com o Concierge da Saúde, um serviço exclusivo prestado por profissionais de saúde experientes, de forma remota e ágil. É possível ter atendimento de telemedicina e em áreas como nutrição, psicologia, fisioterapia e orientação farmacêutica.

Disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, a orientação farmacêutica conecta o paciente diretamente com profissionais da área, prontos para esclarecer dúvidas sobre:

  • como e quando tomar o medicamento;
  • possíveis interações medicamentosas ou alimentares;
  • o que fazer em caso de efeitos colaterais ou esquecimento de dose;
  • cuidados no armazenamento e conservação.

É um canal direto, humano e especializado, fundamental para evitar erros comuns, como duplicidade de substâncias (frequente na automedicação) ou combinações perigosas entre remédios e alimentos.

epharma care: atenção farmacêutica e suporte ao paciente 

O epharma care é um programa especial que atua proativamente na prevenção e gestão de riscos para pacientes que utilizam medicamentos regularmente, especialmente em casos de doenças crônicas ou comorbidades. Saiba como funciona!

  • Monitoramento ativo

O profissional identifica potenciais interações medicamentosas ou duplicidades perigosas, notificando diretamente o paciente e orientando-o a conversar com seus médicos sobre ajustes necessários.

  • Atendimento focado em doenças crônicas

Beneficiários com hipertensão arterial, diabetes, problemas cardíacos e outras condições crônicas têm atenção especial. O objetivo é tentar fazer com que diferentes prescrições médicas estejam alinhadas, evitando complicações.

  • Prevenção do abandono precoce

Ao esclarecer dúvidas e informar o paciente sobre os possíveis efeitos colaterais ou sintomas normais de adaptação, o epharma care reduz o risco de abandono de tratamentos.

Tratamento mais seguro e eficaz 

O uso racional de medicamentos não está relacionado apenas à prescrição médica correta; é um processo contínuo de cuidado, que envolve acesso à informação, orientação qualificada e acompanhamento atento. A epharma entende esse contexto e procura fazer a diferença integrando conhecimento técnico, tecnologia e escuta ativa para tornar os tratamentos mais seguros, personalizados e eficientes.

Agora que você já sabe por que o uso racional de medicamentos é tão importante, compartilhe este texto com mais pessoas. Ajude a promover o consumo racional de remédios!

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